óleo sobre tela Emília Matos e Silva (colecção particular)
Sorrio à beira-Tejo
que à beira mar não rio
o mar perdido além
em devaneios. No cais
procuro em águas apartadas
pelo sulco dos barcos o sonho
em que não vou. Além
em volta do Bugio as gaivotas
descrevem baixos voos
que o céu anuncia tempestade.
Pelas vielas de Alfama
me desdobro em guitarradas
de amor pela cidade.
poema de João Mattos e Silva
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